Em 16 de dezembro a lei 13.954 vai completar 1 ano de sancionada. Ao longo desse ano inteiro vários militares das Forças Armadas tem tentado convencer o governo a cumprir promessas de revisão de alguns itens da norma. O compromisso foi firmado ainda em 2019 como condição para que os senadores não atrasassem a aprovação com a apresentação de emendas.
Durante o ano alguns militares foram recebidos pelo general RAMOS dentro do Palácio do Planalto, mas o que se soube, sempre por cochichos, é que o Ministro da Defesa não aprovou nenhum dos encontros para tratar da reestruturação, que para ele são da alçada exclusiva de sua pasta.
Os generais se mostraram bastante incomodados com a movimentação de militares subalternos, um deles, o general RAMOS, chegou a reclamar de que um site militar ligado a oficiais de baixa patente e graduados estaria divulgando informações sobre o assunto sem a autorização de seu gabinete.
O Major Olímpio, um dos senadores mais ativos nessa cobrança, diz que o governo Bolsonaro abandonou soldados feridos no campo de batalha.
Alguns graduados mencionam que Olímpio é um dos fortes candidatos para assumir o comando do SENADO no lugar de Davi Alcolumbre. Uma live nessa quarta-feira reunirá militares graduados e pelo menos dois senadores, a discussão será em torno da lei 13.954 e possibilidades de reparar os erros em um futuro próximo.
A intenção dos graduados, segundo apurado, é que nessa quarta-feira, quando a norma completa um ano, é que – além da participação na live com os senadores – um grande grupo se mobilize para “entupir as redes sociais e e-mail” de parlamentares e ministros que atuaram contra as categorias prejudicadas.
O Observatório da Rede, por meio de análises de menções em redes sociais e aplicativos de mensagens conseguiu apurar um aumento nas menções a lei 13.954 nos últimos dias. Ao que parece os principais alvos do protesto por meio das redes sociais serão o deputado Major Vitor Hugo ( @MajorVitorHugo ) – e o Ministério da Defesa (@DefesaGovBr), com mensagens direcionadas ao general Fernando Azevedo.
Texto cedido pelo site: Observatório da Rede