A polêmica viagem do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, a Brasília, visita oficial anunciada de última hora pelo governo brasileiro, ainda desperta a atenção de diversos setores e levanta uma série de questionamentos. Uma denúncia muito grave e que levanta um sinal de alerta em relação à FAB foi realizada pelo professor universitário e mestre em Sistemas Aeroespaciais e Mecatrônica, Daniel Vitor.
Segundo informações divulgadas pelo site Metropoles, a viagem de Maduro ao Brasil mobilizou pelo menos três aviões em uma ação envolta em mistério e sigilo. O Airbus A319, da companhia estatal venezuelana Conviasa, foi o avião utilizado por Maduro.
Ainda de acordo com o Metropoles, há um segundo avião, cujos dados permaneceram em nível elevado de sigilo, acompanhado de perto do Airbus que transportava Maduro. As informações sobre essa segunda aeronave apareciam bloqueadas nos buscadores, impossibilitando a identificação de seu modelo e proprietário.
“O avião no qual viajou Maduro, um Airbus A-319 da companhia estatal venezuelana Conviasa, partiu de Caracas no início da tarde de domingo sem identificação nos sistemas de rastreamento.
Ao decolar da capital venezuelana, o Airbus que trouxe Maduro foi acompanhado de perto por uma segunda aeronave, cujos dados foram mantidos num nível ainda mais alto de sigilo.
Nos buscadores, os dados desse segundo avião apareciam como “bloqueados” e não era possível saber nem sequer seu modelo — isso ocorre quando a tripulação adota medidas destinadas a “ocultar” as informações que poderiam identificar a aeronave.”, informa o colunista Rodrigo Rangel.
O Jornal da Record também noticiou essa visita e revelou que o segundo avião era um modelo Dassault Falcon, mas não foram divulgadas informações sobre sua propriedade ou operação, levantando, essa falta de transparência, ainda mais questionamentos sobre os bastidores dessa viagem.
“O avião que trouxe Nicolás Maduro ao Brasil, o Airbus A319, foi alvo de sanções do governo americano, ou seja, ele não pode sobreavoar o espaço aéreo dos Estados Unidos. E o segundo avião, que escoltava o avião principal, não tinha os dados no sistema de rastreio. Nós descobrimos apenas que é um modelo Dassault Falcon, mas não se sabe quem é o dono ou quem opera esse avião.”
Além disso, como destacado na Revista Sociedade Militar, Nicolás Maduro enfrenta restrições de entrada em diversos países, com o Departamento de Estado dos Estados Unidos da América oferecendo uma recompensa de 15 milhões de dólares por sua captura ou por informações que levem a ela.
A denúncia
A denúncia foi feita pelo professor universitário e mestre em Sistemas Aeroespaciais e Mecatrônica, Daniel Vitor, em sua conta no Twitter. Ele questiona quem teria abastecido os aviões de Maduro, uma vez que a Venezuela enfrenta uma grave crise de combustível, a ponto de cancelar eventos internos importantes.
Vitor sugere que a Força Aérea Brasileira (FAB) pode ter sido a responsável pelo abastecimento dos aviões venezuelanos, utilizando recursos provenientes dos impostos pagos pelos brasileiros. Ele expressa sua preocupação com a possibilidade de a FAB estar apoiando uma ditadura e questiona a transparência e a legalidade dessa ação.
Confira na íntegra a seguir:
URGENTE: DENÚNCIA (Queremos nossos deputados e senadores investigando isso!!!)
Quem abastaceu os aviões do Maduro, se não tinham combustível nem para eventos internos na Venezuela?
Segundo fontes que ouvi, foi a FAB com NOSSOS IMPOSTOS.
Já tem evento do Foro de SP marcado para…
— Daniel Vitor (@DanVitorPH) June 9, 2023
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