A prática da “morte ficta” no Exército Brasileiro e nas outras Forças Armadas tem gerado uma onda de indignação e perplexidade. Em um país onde os recursos públicos são frequentemente escassos e mal distribuídos, muita gente considera que é inaceitável que uma brecha legal permita que esposas de militares expulsos continuem a receber salários de seus cônjuges sem que estes estejam trabalhando.
Recentemente, o Canal Segurança e Defesa TV expôs um caso chocante: um sargento, condenado por um crime grave e expulso das Forças Armadas, deixou sua esposa recebendo uma pensão vitalícia. Esse episódio, além de causar revolta, levanta sérias dúvidas sobre a gestão dos recursos públicos e a moralidade administrativa de nossas instituições militares.
O Que é a “Morte Ficta”?
O conceito de “morte ficta” refere-se a uma condição onde um militar, mesmo estando vivo, é considerado morto para efeitos administrativos. Isto ocorre quando ele é expulso das Forças Armadas, mas sua esposa continua a receber seu salário. É uma farsa institucionalizada que esgota os cofres públicos e zomba do sacrifício dos verdadeiros servidores da nação.
Indignação e Revolta
Rodney Idankas, apresentador do programa, expressou claramente sua indignação e instigou os espectadores a refletirem sobre a legalidade e, principalmente, sobre a moralidade dessa prática. Afinal, é moral utilizar o dinheiro público para sustentar famílias de militares que cometeram crimes e foram afastados por má conduta? Será que o contribuinte deve arcar com essa conta absurda?
Este tema não pode mais ser ignorado. É necessário que a sociedade se mobilize e cobre uma revisão urgente dessas práticas imorais e injustas. A manutenção dessas pensões não só prejudica o erário, mas também desrespeita aqueles que realmente merecem ser reconhecidos e recompensados pelo serviço prestado ao país.
Vídeo no Canal Segurança e Defesa TV