O Exército Brasileiro, assim como a Marinha e Força Aérea, enfrenta problemas que advém dos dois extremos do espectro político brasileiro. Se por um lado políticos e brasileiros posicionados mais à esquerda acusam a força de ter se aliado ao ex-presidente Bolsonaro, a ponto de ter lhe empestado o status político e até ter se esforçado por sua reeleição, o outro lado, os chamados bolsonaristas radicais, alegam que a força terrestre teria traído o país e até entregado militantes para ser presos pela Polícia Federal.
Uma portaria publicada há alguns dias pelo Exército Brasileiro e divulgada por meio de boletins internos dá uma ideia das posturas a ser adotadas daqui para a frente. A POLÍTICA DE PESSOAL DO EXÉRCITO BRASILEIRO (EB10-P-01.011), foi implementada por meio de portaria do Estado Maior do Exército e traz questões importantes. Segundo apurado pelo Portal Militar, um dos itens mais importantes trata da necessidade de incorporar ao exército de forma igualitária, brasileiro de todas as regiões, credos e raças.
PORTARIA – EME/C Ex Nº 959, DE 8 DE FEVEREIRO DE 2023 … Aprova a Política de Pessoal do Exército Brasileiro (EB10-P-01.011).
” FINALIDADE… Estabelecer a orientação geral e os objetivos da Política de Pessoal do Exército Brasileiro (EB). ORIENTAÇÃO GERAL Recrutar o pessoal em todas as regiões geográficas e segmentos sociais do País, sem distinção de credo ou raça…”
Outra diretiva importante é a que determina que os militares sejam incentivados a respeitas os integrantes do Exército, a amar o Brasil e a se manter identificado com as aspirações legítimas da sociedade.
“Desenvolver continuamente o sentimento de respeito e confiança mútuos entre todos os integrantes do EB, a fim de manter perene a coesão da Instituição, visando ao cumprimento de suas missões constitucionais. Estimular, nos integrantes do EB, o amor pelo Brasil, o orgulho pelo Exército, o civismo e o espírito de corpo, mantendo o pessoal perfeitamente identificado com os valores e tradições da Instituição, bem como, com as aspirações legítimas da sociedade brasileira.”
Robson Augusto