A noite terminou muito triste para vários militares das Forças Armadas no Rio de Janeiro que se candidataram ao cargo de vereador, oficiais e praças. Todavia, candidatos mais experientes declaram que apesar de vislumbrar possibilidade de mudança por conta da questão PL1645, não se frustraram porque sabem que a capital carioca, o Domicílio eleitoral de Jair Bolsonaro, apesar de conter a maior população militar do país, tem fama de eleger poucos militares das Forças Armadas para cadeiras no legislativo.
2020, portanto, não fugiu a regra. Somando-se os votos recebidos pelos candidatos militares que concorreram na cidade do Rio de Janeiro no pleito desse domingo não se chega a 11 mil, quando – em contrapartida – estima-se que o número de eleitores ligados à família militar na capital seja no mínimo 20 vezes esse número.
Em 1988, quando Jair Bolsonaro foi eleito para vereador na cidade do Rio de Janeiro, ele recebeu 11.062 votos, o que lhe rendeu o 16º lugar no pleito. Desde então não se têm lembrança de um vereador militar ligado às Forças Armadas que recebeu número como esse, que já em 1988 não era tão expressivo.
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