Notícias sobre a Candidatura de Carlos Bolsonaro podem influenciar na campanha de candidatos ligados às Forças Armadas no Rio de Janeiro
As dúvidas sobre a candidatura de Carlos Bolsonaro à reeleição para a Câmara de Vereadores da cidade do Rio de Janeiro durante algum tempo reforçaram a esperança de que representantes das Forças Armadas obtivessem com certa facilidade pelo menos duas cadeiras de vereador na cidade nas eleições de 2020.
Grupos de militares reunidos por meio das redes sociais acreditam que a melhor maneira de iniciar um processo para emplacar representantes no Congresso Nacional é começar colocando vereadores em municípios da região metropolitana do Rio de Janeiro.
Em alguns municípios, como Belford Roxo e São Gonçalo a categoria já possui vereadores e a esperança é de que consigam aumentar o número de representantes.
No que diz respeito ao Rio de Janeiro a questão Carlos Bolsonaro ainda está por se desenhar, mas tudo indica que será de fato candidato à reeleição.
Para alcançar seus objetivos eleitorais a família Bolsonaro conseguiu fugir da antes tradicional dependência da categoria militares para alcançar seus objetivos. Não são mais questões como salário de militares e a eterna intriga generais x tropa que alimentam o voto bolsonarista e sim as polêmicas entre direita e esquerda e assuntos como aborto, porte de arma e até o uso da hidroxicloroquina. Portanto, tudo indica que Carlos será eleito, independentemente do “voto militar”. Os pré-candidatos militares (há pelo menos oito só na cidade do Rio de janeiro) e pelo que se observa nas redes sociais, também seus coordenadores de campanha, lutam intensamente para convencer a família militar a depositar sua confiança em nomes realmente da categoria, principalmente aqueles ligados às camadas mais à base dos militares de carreira, suboficiais e sargentos.
Uma campanha recente e veiculada por redes sociais, denominada praça vota em praça, chegou a irritar candidatos militares oriundos do oficialato.
Abaixo a lista de possíveis pré-candidatos, divulgada pela Associação da Bancada Militar, uma das mais antigas associações de militares com foco em crescimento político da categoria.
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