O Brasil deve a partir desse ano reforçar a parceria com os países d a União Europeia.
A partir desse ano o país deve aos poucos deixar de dar prioridade ao estreitamento de laços e parcerias com países alinhados com a esquerda latino-americana como Venezuela e Cuba e implementar novas formas de relacionamento, troca de tecnologia e parcerias com países da União Européia e outras regiões.
A indicação dessa nova postura foi dada pelo ministro da Defesa, Raul Jungmann, nesta quinta-feira (23), durante encontro com embaixadores e representantes de 30 países da UE. Segundo Jungmann, o objetivo é estabelecer agenda comum como a que foi estabelecida com as autoridades portuguesas no que diz respeito à industria de defesa dos dois países.
“A ampliação da cooperação com países parceiros e a ênfase na cooperação regional como fator dissuasório são elementos que aproximam a nova Estratégia Global europeia da nova política de defesa brasileira”, disse Jungmann.
O ministro disse ainda que “a América do Sul e a Europa são fatores de estabilidade estratégica global, em um mundo de permanentes tensões e crescentes incertezas. Coincidimos em nossa caracterização como continentes de paz, cooperação e desenvolvimento humano sustentável. Brasil e Europa são provedores de “bens e serviços públicos globais” de paz e desenvolvimento”.