O portal militar recebeu alguns números interessantes que mostram as possibilidades dos militares das Forças Armadas elegerem representantes para as casas legislativas municipais.
Alguns graduados vêm apostando na chamada campanha Praça vota em Praça, tentando usar o grande número de graduados e sua influência em seus círculos de amizade e outros já apostam no “ódio contra Bolsonaro”, estes estão crendo que a maior parte dos graduados está posicionada contra o presidente.
Um grupo que aos poucos está se tornando hegemônico quer que o foco seja a representação, sem mencionar a nova lei sancionada em dezembro ou a campanha praça vota em praça. Estes admitem que a nova reestruturação contém erros mas acham que a movimentação no CONGRESSO e grandes polêmicas em torno da aprovação do projeto não foi capaz de afastar os graduados do presidente da república.
Vamos aos números colocados recentemente nas redes sociais.
O autor adverte que pode haver pequenos erros.
– Efetivo total das FFAA, com pensionistas – 770.000;
– Efetivo de graduados/pensionistas – 631.400;
– Efetivo de oficiais – 138.600;
– Efetivo de graduados/pensionistas do EB – 308.123;
– Efetivo de graduados/pensionistas da MB – 205.000;
– Efetivo de graduados/pensionistas da FAB – 123.000;
– Efetivo do Quadro Especial – 30.000 (superestimado);
– Considerando que os graduados do EB não estão insatisfeitos, desde 2013, ficamos com 308.000 insatisfeitos com a Lei n.° 13.954/19;
– Desses 308.000 pelo menos 100.000 estão na ativa, logo com possibilidade de realizar os cursos de altos-estudos;
– decrescendo um do outro ficamos com 208.000;
– Destes 208.000 estima-se que a metade foi para a RR antes de 2001, levando consigo os benefícios retirados.
– Após toda esta digressão podemos reafirmar que EFETIVAMENTE os mais prejudicados são os que foram para a reserva de 2001 até 2019. Vamos aos cálculos;
– Na FAB formam-se 1000 por ano, logo, em 19 anos temos 19.000 graduados;
Na MB formam-se 2.000, logo 38.000 formados;
– não considerando os falecidos, pois deixam pensionistas, baseando-me na minha turma, aplicamos 10% de evasão, teremos: [(38.000 + 19.000)*90%] + 30.000 = 81.300 militares e pensionistas.
Resultado disso: nosso público insatisfeito corresponde a pouco mais de 10% do efetivo das FFAA. Se quisermos forçar e somar TODOS de 2001 para trás, teremos no máximo 25% do efetivo que estão insatisfeitos.
Agora, todo esse cálculo pode ser contestado, mas já dá uma base para sabermos como devemos trabalhar se quisermos alcançar nosso intento.
De antemão eu já diagnostico que dividir levará à derrota. Pré-candidatos, analisem.
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