Militares das Forças Armadas não se abalaram com as acusações que pesam sobre Eduardo Pazuello, a maior parte acredita que o oficial general fez o que era necessário para que a crise causada pelo CORONAVÍRUS fosse bem administrada.
A pendenga entre Bolsonaro e Mourão realmente chegou ao ápice essa semana, o presidente mais de uma vez já aconselhou seus auxiliares a não conversar com repórteres, o que Mourão faz costumeiramente. Suas últimas declarações sobre ministros acabaram por acirrar os ânimos. Mas, conversas e conselhos em um grupo de whatsapp formado só por generais, foram na linha de que Mourão tentasse uma reaproximação com o Palácio do Planalto, e foi o que ele fez.
Ainda nessa manhã de segunda-feira o general Hamilton Mourão publicou em seu twitter uma nota falando que é completamente contra um processo de impeachment contra BOLSONARO.
“Como Vice-Presidente, afirmo que não há nenhuma motivação para a aceitação de pedido de impeachment do nosso PR @jairbolsonaro , o qual tem trabalhado incansavelmente para superar os desafios que o século XXI impõe ao Brasil.”, disse Hamilton Mourão.
Uma observação das conversas nos grupos ligados a militares leva a crer que ainda apostam em mais um mandato para Jair Bolsonaro. Alguns são contra uma ou outra declaração do presidente, mas a esmagadora maioria apoia suas ações e declaram que não enxergam outro nome para as próximas eleições.
Especulando sobre quem poderia ser o candidato a vice-presidente em uma chapa encabeçada por Jair Bolsonaro comentou-se que o próprio Mourão já se considera “carta fora do baralho”. Grandes observadores da movimentação política, alguns militares mencionaram o general Heleno como possibilidade, mas grande parte acredita que será um civil com alto status político como o ministro Tarcísio Gomes de Freitas, da Infraestrutura. Tarcísio é ex-militar e permanece distante de intrigas políticas / palacianas e está cada vez mais próximo do presidente Jair Bolsonaro.
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