Manual Técnico – MANUAL DO INSTRUTOR – 3ª Edição – T 21-250
CONCEITOS BÁSICOS
ARTIGO I – GENERALIDADES
1-1. FINALIDADE E OBJETIVO
a. Finalidade – Este manual tem por finalidade orientar aqueles que
ministram sessões de instrução ou de aula no âmbito do Ministério do Exército
e, para isso, considera que todos os oficiais, subtenentes e sargentos, como
especialistas em assuntos militares, devem possuir os conhecimentos especí-
ficos de sua profissão e estar capacitados a ajudar na aprendizagem desses
conhecimentos por seus instruendos. No amplo conceito da palavra instrutor
incluem-se os professores militares e civis dos Quadros do Magistério Militar e
Complementar de Oficiais (Magistério).
b. Objetivo – O seu objetivo é indicar aos instrutores e monitores os
caminhos mais adequados para que possam planejar, orientar, controlar e
avaliar as sessões de instrução ou de aula.
ARTIGO II
FUNÇÕES DO INSTRUTOR
1-2. GENERALIDADES
a. Neste artigo são apresentadas as funções do instrutor de modo
resumido. As atribuições destas funções são desenvolvidas nos capítulos a
seguir.
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b. A função de instrutor é desempenhada por oficial e, quando devida-
mente habilitado, pelo sargento.
c. O instrutor desenvolve um papel muito importante no processo ensino-
aprendizagem, pois a ele compete:
(1) Planejar, preparar, orientar e controlar a sessão de instrução ou aula;
(2) Avaliar o DESEMPENHO dos instruendos; e
(3) Fazer as correções necessárias.
1-3. O INSTRUTOR NO PLANEJAMENTO E PREPARAÇÃO
a. Planejamento – O instrutor planejará a sessão de instrução ou de aula a partir dos objetivos previstos no programa padrão, no plano de matéria ou no quadro de trabalho para a sua sessão ou aula. Este planejamento representa o “MAPA DO CAMINHO” a ser seguido pelos instruendos ao longo da sessão ou aula.
b. Análise – O instrutor analisará, sozinho ou auxiliado por monitor(es), os objetivos da sessão ou aula, estabelecendo ou não objetivos intermediários ou parciais.
c. Perguntas – Após consulta aos documentos citados, o instrutor deve buscar respostas às seguintes peguntas:
– Quais os OBJETIVOS da sessão ou aula?
– Há necessidade de OBJETIVOS INTERMEDIÁRIOS OU PARCIAIS
para se atingir os objetivos da sessão ou aula? Quais?
– Qual é o TEMPO DISPONÍVEL?
– Quais são as TÉCNICAS DE INSTRUÇÃO mais adequadas, sempre
levando em conta o DESEMPENHO dos instruendos?
– Quais são os MEIOS AUXILIARES a utilizar?
– Quantos são os MONITORES necessários e disponíveis?
– Quais são as TAREFAS que os instruendos deverão executar?
– Quais os LOCAIS disponíveis?
– Qual é o NÍVEL dos instruendos?
– Quais são as FONTES DE CONSULTA necessárias e disponíveis,
incluindo o(s) plano(s) de sessão ou de aula anterior(es)?
d. Consolidação – O plano de sessão ou de aula consolida e configura
todo o processo de planejamento e preparação percorrido pelo instrutor. Para
cada sessão, o instrutor deverá elaborar um novo, pesquisando as fontes de
consulta e os planos já existentes.
1-4. O INSTRUTOR NA ORIENTAÇÃO
a. Orientação – Ao instrutor cabe orientar o desenvolvimento da sessão
ou aula interferindo, quando necessário, para corrigir eventual desvio de rumo.
b. Atributos do instrutor – Na orientação da sessão ou aula, para que os
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