O então coronel PAZUELLO, quando comandou um quartel em Brasília, como punição contra o mau comportamento de um soldado tratou-o como um animal, retirou um cavalo de uma carroça e colocou o militar para puxá-la enquanto um amigo seu estava sentado na mesma.
Após um denúncia um IPM foi aberto, mas o Ministério Público entendeu que a coisa era disciplinadora, uma espécie de brincadeira.
A procuradora-geral chegou a “reconhecer excesso” por parte de Pazuello, mas não ao ponto de merecer qualquer punição, de acordo com o que fez constar em sua argumentação final pedindo o arquivamento do caso. Se a coisa se transformasse em um processo provavelmente PAZUELLO hoje não seria um oficial general.
Se reconheço um excesso do Diretor do Depósito de Munição em sua maneira de efetivar uma atitude de correção e pedagógica ao soldado que trotava com a charrete dentro daquela Unidade Militar, por outro lado, reconheço que o referido Oficial não externou qualquer ato de perseguição.
Não foi a sua intenção Humilhar o soldado
A procuradora-geral explicou, ainda, que não poderia ser a intenção de Pazuello humilhar o soldado, já que coloca-lo para fazer o serviço de um cavalo, nos olhos do então tenente-coronel, poderia até ser uma forma de prestigiar o soldado, tamanho o amor do oficial pelos equinos.
Finalmente, além da prova desautorizar qualquer perspectiva de que o citado Oficial tivesse intenções de menosprezar CARLOS VITOR ou de lhe impor maus tratos, há aspectos pessoais da vida de Pazuello que demonstram sua familiaridade e, sobretudo, amor aos eqüinos, o que revela, mais uma vez, aspectos subjetivos de sua conduta ocorrida no dia 11 de janeiro de 2005, de sentido nitidamente orientador(…)
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